quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O preço da descrença


O preço da descrença
Hoje quero estudar com você mais uma profecia que Deus deixou para Moisés. Está em Números 14:30.  “Não entrareis na terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num”.
Por que Deus disse tais coisas? O que fez Deus mudar de ideia? Por que só esses dois teriam o privilégio de entrar na terra prometida?
Era o ano de 1.490 antes de Cristo. O povo de Israel, após algum tempo de viagem, chegou a fronteira da terra tão sonhada por eles enquanto estavam no Egito. Agora estavam bem próximos de verem com seus próprios olhos o que Deus tinha prometido através de Moisés. Números, capítulo 13, conta toda a história e expectativa que este povo viveu. Deus mandou que Moisés, escolhesse um representante de cada tribo para espiar a terra e apresentar um relatório. Doze homens foram encarregados desta fantástica tarefa. “Ao fim de quarenta dias, voltaram de espiar a terra” (Números 13:25).
Imagine, durante esse tempo, como estavam ansiosos os israelitas, aguardando um relatório dos espiões. E quando chegaram, todos correram para ouvir as novidades. Primeiro os 12 apresentaram provas da fertilidade do lugar. Um cacho de uva, que trouxeram, era tão grande, que eram necessários dois homens para carregá-lo. A terra, realmente, manava leite e mel, conforme a profecia.
O povo vibrava com as notícias. Porém, em seguida, 10 dos 12 espias começam a exagerar nas dificuldades e perigos que enfrentariam para conquistar Canaã. As cidades eram muradas e lá viviam gigantes!
O que era alegria e entusiasmo virou tristeza e frustração. A incredulidade aflorou. Ninguém mais lembrava dos milagres extraordinários efetuados por Deus até então. Esqueceram que não precisariam de armas para entrar na terra prometida. E o caos foi instalado. Mais uma vez.
Amigo ouvinte, nos momentos de crise é que as pessoas  revelam quem são, realmente. E situações assim podem acontecer a qualquer momento. Comigo ou com você. Quantos, aparentemente, são fervorosos cristãos e, basta apenas uma dificuldade para duvidarem de Deus e das promessas dEle.
No momento de choro, desânimo, revolta, desespero, dois homens que viram as mesmas coisas, reagem de forma diferente. “Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: subamos animosamente, e possuamo-la em herança, pois certamente prevaleceremos contra ela” (Números 13:30).   Por que Josué e Calebe reagiram dessa maneira?  Eles reagiram assim porque acreditavam que, mesmo diante das adversidades, Deus continuaria atuando como fizera até aquele momento. Eles não ignoravam as dificuldades; as cidades eram muradas, havia gigantes, o povo era forte, mas em nenhum momento esqueceram do poder de Deus. Eles eram verdadeiros crentes! Os outros dez preferiram focar nos obstáculos do que lembrar o Deus maior do que qualquer situação adversa. Sentiram-se pequenos demais para tão grande tarefa. Compararam-se como gafanhotos.
A pessoa sem Deus é, na verdade, um complexado; vive sempre se diminuindo diante das situações difíceis. Ele nunca pode, ele nunca vai conseguir. “Isto não é para mim”. O complexo é uma doença que impede muitas pessoas de serem muito mais úteis e felizes aqui nesta terra.
As reações das pessoas em nossos dias são marcadas pela crença real em Deus. E isto significa crer nEle em todos os momentos, quer sejam eles de alegria ou de tristeza.  Muitos olham para a Bíblia e, com confiança como de uma criança, se envolvem plenamente nas promessas de Deus. Outros olham para as mesmas verdades e as desprezam ou duvidam que tais coisas possam acontecer.
Talvez você esteja neste momento sendo tentado a duvidar do amor de Jesus por você. Quero te pedir em nome de Deus: não pense assim. O que Deus diz é a verdade! Pode crer. O estudo das profecias tem o objetivo de mostrar que Deus não falha. As profecias se cumprem. Não duvide de Deus e da palavra dEle.
E o que aconteceu com os dez espiões e todo o povo? Números 32:13 “Assim se ascendeu a ira do Senhor contra Israel, e fê-los andar errantes pelo deserto durante quarenta anos, até que toda aquela geração, que fizera mal aos olhos do Senhor, fosse consumida”.
Quanto sofrimento por que alguns escolherem não confiar em Deus. Ficaram quarenta anos no deserto até serem consumidas todas as pessoas que saíram do Egito acima de vinte anos, com exceção de Josué e Calebe. Todos poderiam ter entrado na terra prometida, mas esqueceram de colocar Deus como o principal na vida deles e obedecê-lo.
Amigo ouvinte, não aceite repetir a história do povo de Israel. Eles perderam tudo por causa da incredulidade. Por isso quero chamar sua atenção para um detalhe simples: não confunda crer com conhecimento. O povo de Israel naqueles dias tinha conhecimento suficiente para se envolver com Deus, mas escolheram não fazê-lo. Escolheram não crer. Hoje, há muitos que têm um bom conhecimento da Bíblia, mas não se envolvem com essas verdades. Só conhecimento não basta para entrarmos no lar que Jesus nos prometeu.
Por isso, creia. “Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará”.

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O Valor da Bíblia

Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.

Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:

- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?

- Eu gostaria de receber a Bíblia. Respondeu pela ordem o cocheiro. - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!

Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar. Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:

- Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.

Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:

- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.

- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.

Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:

- Certamente você também ira preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?

- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro... Disse o pequeno mensageiro.

Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.

A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus."

Pense agora: "O quê pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?" Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece, buscando sempre a verdade e ensinando aos nossos filhos o melhor caminho, pois Deus suprirar todas as suas necessidades.